terça-feira, 14 de agosto de 2012

Organizações da Sociedade Civil e o Governo do Estado da Bahia firmam convênio para a construção de 27 mil cisternas de consumo humano no Semiárido

Sec. Mara Morais discursa no auditório do SUCAB.
Foto: Rodrigo de Castro/CEDASB

Na última quinta-feira (9), foi realizada, no auditório do SUCAB em Salvador, uma solenidade em celebração da assinatura do convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza – SEDES, e diversas organizações da sociedade civil do estado da Bahia, objetivando a construção de 27 mil cisternas de 16 mil litros para consumo humano no Semiárido. Tais entidades, vencedoras do Edital de Seleção Pública nº 002/2012 – Cisternas de Consumo, irão receber do governo repasses na ordem de R$ 41 milhões para a execução do projeto.

Estiveram presentes os representantes de 17 organizações e entidades da sociedade civil de várias regiões do estado, servidores da SEDES e lideranças políticas, que enalteceram a importância da cisterna de consumo humano para as políticas de enfrentamento da seca e a convivência com o Semiárido. A secretária Mara Morais enfatizou ainda o caráter estruturante do projeto, citando a importância de utilizar a cisterna de placas. “Se nosso objetivo fosse apenas armazenar a água, a cisterna de polietileno serviria [aos propósitos do projeto]. Mas se o nosso objetivo é promover o desenvolvimento social, a cisterna de polietileno não é adequada, porque ela não envolve a comunidade, não [promove] troca de experiências, não deixa os recursos dinamizando a economia [local]”.

O município de Vitória da Conquista irá receber dentro desse projeto 2.070 cisternas, ficando sob responsabilidade do CEDASB – Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia a construção, a capacitação das famílias, dos agentes de saúde e dos pedreiros.  O Presidente do CEDASB, Everaldo Mendonça, ressalta o papel significativo que a cisterna de consumo humano exerce na oferta de água em momentos críticos de estiagem. “A cisterna de 16 mil litros, quando cheia, garante água potável para a família realizar suas necessidades básicas, seja beber, cozinhar, tomar banho, por cerca de 6 a 8 meses e isso ajuda bastante no processo de convivência com a seca”. A expectativa é que nas próximas semanas o projeto comece a ser implementado em todo o semiárido baiano.

Rodrigo de Castro Dias, Comunicador Popular ASA/CEDASB, com informações da Ascom/SEDES

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