domingo, 25 de dezembro de 2011

Assinatura de aditivo com o MDS garante execução dos programas da ASA

Mariana Mazza - Asacom
23/12/2011
Após a realização de um ato público que reuniu mais de 15 mil pessoas em Petrolina (PE), representantes da Articulação no Semi-Árido (ASA) participaram nesta sexta-feira (23) de uma reunião em Brasília para definir os rumos da parceira com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Estiveram presentes na reunião a ministra Tereza Campello, o subsecretário Marcelo Cardona, a secretária de Segurança Alimentar e Nutricional em exercício, Mônica Schröder, o diretor de Promoção da Alimentação Adequada do Ministério, Marco Dal Fabbro, além do secretário Executivo de Agricultura Familiar de Pernambuco, Aldo Santos.
O Ministério decidiu assinar um aditivo que garante a execução do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) até abril do próximo ano. Além disso, o Ministério, conforme havia prometido, depositou o valor de R$23 milhões referente à segunda parcela do atual termo de parceria do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), que deverá ser executado também até o mês de abril.
Uma nova reunião entre representantes da ASA e do MDS está agendada para o próximo dia 03 de janeiro para discutir a assinatura de um novo termo de parceira que garanta a continuidade dos programas da ASA, com a incorporação de novas metas.

sábado, 17 de dezembro de 2011

ASACom ganha o 17º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo

ASACom
Recife - PE
27/01/2011
Da esquerda para direita: Gleiceani Nogueira, Viviane Brochardt, a presidente do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, Cláudia Elói, 
e Mariana Mazza
A Articulação no Semi-Árido (ASA) inicia 2011 recebendo mais um prêmio. Desta vez é o 17º Cristina Tavares de Jornalismo, organizado pelo Sindicado de Jornalistas de Pernambuco. É a terceira vez que a ASA recebe este prêmio, na categoria Assessoria de Imprensa. A cerimônia de anúncio dos vencedores das 14 categorias foi realizada na noite desta quarta-feira (26), no Cabanga Iate Clube, no Recife.

A honraria foi dada ao trabalho de divulgação nacional do VII Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido (Enconasa), realizado em março de 2010, pelas jornalistas Gleiceani Nogueira, Viviane Brochardt e Mariana Mazza. Nas 14ª e 16ª edições do Cristina Tavares, a ASACom também foi vencedora.

Na fala de agradecimento, Viviane Brochardt, coordenadora da ASACom, ressaltou que a mudança que acontece no Semiárido atualmente é fruto da mobilização das famílias agricultoras que passam a conquistar direitos e não favores de políticos, numa referência à estrutura social e política que perpetuava a miséria e a pobreza na região, sob desculpa da problemática da seca.

“As famílias agricultoras mostram que possuem capacidade de inovação e criação de soluções para a convivência com o Semiárido. Este prêmio é dedicado à todas as famílias com as quais trabalhamos”, pronunciou, acrescentando para o público de formadores de opinião que atuam em empresas de comunicação: “Lutamos por direitos e um deles é a democratização da comunicação e isto passa por um processo de valorização e fortalecimento da comunicação popular no campo.”

Veja aqui os demais prêmios conquistados pela ASA.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ASA reivindica participação no Plano Brasil sem Miséria em ato público

Gleiceani Nogueira - Asacom
14/12/2011
A Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) realiza na manhã da próxima terça-feira (20), na cidade de Petrolina (PE), um ato público para reafirmar a importância da sociedade civil na construção de políticas públicas de convivência com o Semiárido.
O ato foi motivado pela declaração do MDS, na última quinta-feira (8), de que o aditivo já anunciado e publicado no Diário Oficial da União, para continuidade dos programas da ASA (P1MC e P1+2), não será concretizado, sob a argumentação de que o governo está revendo seus arranjos para o Plano Brasil sem Miséria.

“Reconhecemos que esse movimento atual do governo pode levar ao fim um conjunto de processos que para nós da ASA são muito caros e que se localizam na ação de mobilização comunitária, formação, empoderamento local e controle social, ou seja, os carros chefes da nossa ação, sendo esses os elementos que nos diferenciam e que no entendimento da ASA temos que defender com unhas e dentes”, diz um trecho do documento convocatório ao ato, assinado pela coordenação executiva da ASA.

A articulação está mobilizando dez mil pessoas de todo o Semiárido, entre agricultores e agricultoras e organizações da sociedade civil. A cidade de Petrolina foi escolhida para sediar o evento devido tanto à localização geográfica, que permite concentrar um grande número de pessoas de outros estados do Semiárido, como pela história de luta de diversas organizações da região.

“É também uma região onde há uma concentração de grandes projetos. E ao mesmo tempo você percebe um conjunto de ações na linha da convivência com o Semiárido e que pra gente é importante reforçar essa luta, a resistência dessas pessoas que têm construído essa nova lógica de viver no Semiárido”, destaca Neilda Pereira, coordenadora executiva da ASA pelo estado de Pernambuco.

Para Neilda, a grande expectativa do evento é sensibilizar a sociedade para a importância da continuidade do projeto de convivência com o Semiárido. “A nossa expectativa é receber os agricultores e as agricultoras dos vários estados e as organizações locais e que, juntos, a gente reafirme o projeto que estamos construindo no Semiárido. Um projeto que tem mobilizado e contribuído para a formação das pessoas, que valoriza as experiências e que tem inovado também essas experiências”.
Histórico - Em 2007, a ASA realizou um ato público em Feira de Santana-BA, que reuniu cinco mil pessoas, para celebrar a marca de um milhão de pessoas com acesso à água de qualidade, ao mesmo tempo pressionar o governo para a continuidade do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), que poderia não ser renovado. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Decisão do MDS pode levar ao fim o Programa Um Milhão de Cisternas

“A dor da morte é não acabar com o nordestino
A dor do nordestino é ter as pena exagerada”
(Guerra de Facão – Wilson Aragão)


Após oito anos de parceria com o Governo Lula, a decisão do governo federal, expressa pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), de não mais renovar os Termos de Parceria com a Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), pode levar ao fim uma das ações mais consistentes de garantia de água para as famílias do meio rural semiárido: o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). Sem dúvida o maior programa com apoio governamental de distribuição de água e cidadania, em
uma região onde antes só existia fome, miséria e a indústria da seca.

O P1MC, premiado até pela Organização das Nações Unidas (ONU), gestado e executado pela ASA (rede de organizações da sociedade civil), já beneficiou diretamente mais de dois milhões de pessoas, em 1.076 municípios, a partir da construção de quase 372 mil cisternas de placas, envolvendo 12 mil pedreiros e pedreiras. Os resultados são tão expressivos que a construção de cisternas se configura como a principal proposta do Programa Água para Todos.

A argumentação é que a partir de agora o governo federal vai priorizar a execução do Programa, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, apenas via municípios e estados, excluindo a sociedade civil organizada. A sugestão dada pelo MDS é que a ASA negocie sua ação em cada um dos estados contemplados.

Para além da parceria com estados e municípios, o governo também anuncia a compra de milhares de cisternas de plástico/PVC de empresas que começam a se instalar na região. Ou seja, o governo não apenas rompe com a ASA, mas amplia a estratégia de repasse de recursos públicos para as empresas privadas.

Consideramos isso um retrocesso, o que pode gerar um retorno claro e nítido a velhas práticas da indústria da seca, onde as famílias são colocadas novamente como reféns de políticos e empresas, tirando-lhes o direito de construírem sua história. É também uma tentativa de anular a história de luta e mobilização no Semiárido, devido à incapacidade do próprio governo em atuar com as ONGs, sem separar o joio do trigo, e não ter, até hoje, construído um marco regulatório para o setor, uma das promessas de campanha da presidenta Dilma.

A autonomia da execução das suas ações e a transparência no uso dos recursos sempre foi base para esse trabalho. Vale salientar que a ASA foi considerada pelo ministro chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, na abertura do Seminário Internacional sobre Marco Legal, e pelo secretário executivo do mesmo órgão, Luiz Navarro, em programa aberto de TV, um exemplo na gestão de recursos públicos.

As ações da ASA não são reconhecidas apenas no Brasil, que renderam uma dezena de prêmios, a exemplo do Prêmio Direitos Humanos - categoria Enfrentamento à Pobreza, promovido pelo próprio governo federal e entregue pelo então presidente Lula, no final do ano passado, mas também internacionalmente, como referência de gestão e inclusão social no campo do acesso à água e do direito à segurança alimentar e nutricional das famílias carentes do Semiárido (ONU).

Nesse contexto, a ASA avalia que o Estado precisa cumprir sua função na garantia dos direitos da população brasileira, inclusive, dando condições para que os entes federativos possam executar as políticas localmente. No entanto, isso não pode significar a exclusão da sociedade civil organizada e o desprezo a sua capacidade de contribuição que tanto já serviu de modelo para atuais políticas públicas, em especial às de convivência com o Semiárido.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Vitória da Conquista sedia encontro estadual do MST

Começou nesta quarta-feira, 7, em Vitória da Conquista, o 24º Encontro Estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra/MST da Bahia. O evento segue até o próximo sábado, 10, na sede do Programa Conquista Criança e tem o objetivo de avaliar as ações do movimento em 2011 e elaborar o planejamento para o próximo ano. Na manhã desta quinta-feira, 8, o prefeito Guilherme Menezes, juntamente aos secretários, coordenadores e gerentes do Governo Municipal estiveram presentes no encontro.

Para o integrante da direção nacional do MST, Márcio Matos, o encontro estadual é também um momento de confraternização. “É uma oportunidade de reflexão do nosso movimento e de comemoração dos 25 anos do MST na Bahia. Para nós, é um motivo de muita alegria fazer esse encontro aqui em Vitória da Conquista, pois é uma cidade que sempre recebeu de portas abertas o trabalhador sem-terra, e nós temos uma relação muito fraterna com o povo daqui que sempre nos apoiou nessa caminhada”, declarou.

Antes da etapa estadual, o MST realizou nove encontros regionais preparatórios no estado, nos quais foram eleitos 1.100 delegados. “São quatro dias de muitos estudos e debates. É um momento muito importante, no qual a gente faz a avaliação interna do movimento e isso é que vai nortear nossas atividades em 2012”, afirmou o dirigente do MST no Sudoeste, Valter Rubens de Jesus Santos.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Organizações da ASA se mobilizam numa ação coletiva

Desde o início de novembro, todas as organizações da ASA estão mobilizadas na campanha Cisternas de Plástico/PVC – Somos Contra! Para intensificar essa ação, atingindo um maior número de adeptos, a coordenação executiva da ASA elaborou um documento dirigido a toda rede, destacando a importância de uma atuação conjunta, apontando ações para serem desencadeadas em cada território e/ou município, além de disponibilizar os instrumentos já criados, como o panfleto e os spots de rádio.
Para reforçar a campanha, o documento também sugere que cada organização mobilize, pelo menos, uma rádio, no dia 15 de dezembro, para falar sobre os benefícios das cisternas de placas e explicar porque a ASA é contra as cisternas de plástico. “Precisamos garantir uma ação conjunta, para que a campanha tenha um maior impacto. Por isso a ideia de ocuparmos as rádios num mesmo dia. O rádio é um excelente meio de comunicação de massa, que chega tanto nas áreas urbanas, como nas áreas rurais, que é o foco do nosso trabalho”, explica a coordenadora da Assessoria de Comunicação da ASA, Fernanda Cruz, uma das articuladoras da campanha.
Ela ainda explica que a campanha não se encerra no dia 15 de dezembro, mas que essa é uma data para marcar a campanha, que continuará sendo feita por tempo indeterminado. “Do dia 1º ao dia 15 faremos um trabalho específico para mobilizar as organizações de forma que elas também participem ativamente da campanha. Após esse período, a equipe de comunicadores da ASA continuará fazendo a divulgação das informações no portal da Articulação, blogs das ASAs estaduais, sites das organizações da rede e também nas redes sociais, como temos feito até então”.
Clique aqui para ler o documento.

Asacom
Recife - PE
30/11/2011

ASA responde à matéria do Blog sobre Programa 1 Milhão de Cisternas



Em resposta à matéria publicada no dia 17 de outubro, na página http://www.blogdabronte.com.br/ver_noticia.php?id=2292, a ASA afirma que:

A Articulação no Semi-Árido (ASA) é uma rede formada por cerca de três mil organizações da sociedade civil, que atuam em prol do desenvolvimento social, econômico, político e cultural do Semiárido brasileiro, em 1999.

A missão da ASA é fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para o desenvolvimento sustentável de convivência com o Semiárido, referenciados em valores culturais e de justiça social.

Em 2002, foi criada uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de caráter beneficente, educacional, ambiental e filantrópico constituída sob a forma de sociedade civil, com sede e foro na cidade de Recife, estado de Pernambuco: a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC). O objetivo dessa Oscip é gerenciar o Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o
Semiárido: Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Uma Terra e Duas Águas (P1+2),

Há oito anos a AP1MC tem sua sede na Rua Nicarágua,111- Espinheiro, local alugado, pois não temos recursos próprios suficientes para a aquisição de sede própria. Isso não
significa que não tenhamos endereço fixo reconhecido e legalizado. Não somos entidade fantasma.

Preocupa-nos a forma como a matéria induz o leitor a acreditar que a AP1MC é uma Oscip de fachada e que os recursos por ela recebidos são destinados à sua própria
benesse. Uma simples apuração no site da ASA - www.asabrasil.org.br – teria garantido à jornalista um melhor entendimento do que é a ASA e a AP1MC, bem como ficaria claro para onde os recursos são destinados.

A ação da ASA nunca esteve e não está atrelada a governos ou partidos políticos. Há anos, a sociedade civil organizada vem lutando pela garantia do direito à água para consumo humano e produção de alimentos no Semiárido, valorizando a agricultura familiar, o conhecimento popular e construindo a convivência com o Semiárido. Foi nessa linha e por acreditar que o papel da sociedade civil consiste em propor, fazer o
controle social e executar políticas que a ASA propôs, em 2003, uma parceria com o Governo Federal.

A proposta da ASA, encampada pelo Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), vem se desenvolvendo, ao longo dos anos, e contribuindo para a formação de políticas públicas para o Semiárido, que vem sendo executadas tanto pela AP1MC, como pelos estados e municípios. Um exemplo disso é a recente decisão da presidenta Dilma Rousseff de universalizar as cisternas no Semiárido, como reconhecimento da importância dessa ação para que as famílias rurais
tenham acesso à água de qualidade, direito que vem sendo defendido pela ASA desde o seu surgimento.

Atualmente, a AP1MC é apoiada em suas ações não só pelo Governo Federal, mas também por empresas, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Cooperação Internacional e doações pessoais.

Todo o recurso recebido pela AP1MC é destinado às famílias do Semiárido, através de tecnologias sociais populares para captar e guardar água da chuva. Esse recurso, graças
à administração responsável e transparente das organizações que fazem a ASA, juntamente com a AP1MC, foi responsável por fazer uma verdadeira revolução no Semiárido. Hoje, já são quase 400 mil famílias com cisternas ao lado de casa, com água de qualidade para beber e cozinhar. São mais de 10 mil famílias com acesso à água para produzir alimentos, garantindo fartura na mesa e, muitas vezes, uma renda extra com a venda do excedente.

Devemos grande parte do sucesso do nosso trabalho à transparência, seja nas ações em campo, como no gerenciamento dos recursos. Além dos nossos próprios instrumentos de controle interno, periodicamente, nossas contas são analisadas pelos órgãos de fiscalização e controle, a exemplo da Coordenadoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Nunca fomos acusados de desvios de recursos.

Pelo contrário, o modelo de gestão de recursos da AP1MC tem servido de exemplo para diversos espaços, inclusive para outros países.

Para finalizar, gostaríamos de convidar a colaboradora do blog em Recife, Noelia Brito, para nos fazer uma visita e conhecer as ações da ASA de perto e, aí sim, contribuir com
informações que possam gerar uma matéria que cumpra seu papel de informar os leitores de forma ética e imparcial.

Naidison de Quintella Baptista
Presidente da AP1MC

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O CEDASB realiza Encontro Microrregional

O Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecologico  do Sudoeste da Bahia (CEDASB), realizou nos dias 20 e 21 de outubro de 2011, em Vitória da Conquista- BA, o Encontro Microrregional com o tema :”Agricultura Camponesa combatendo o veneno pela raiz” com a participação de agricultores, representantes de sindicatos, associações, Igrejas, comissões municipais, famílias beneficiárias,diretoria e a equipe técnica  do CEDASB, além de representantes da Associação Divina Providência (Brumado), Caritas de Rui Barbosa  (Rui Barbosa ) ,Centro de Agroecologia no semi-árido (CASA) ,do projeto Gente de Valor (CAR), do MPA, MST,EBDA,INCRA e SEDES.

Com tema central Agricultura Camponesa combatendo o veneno pela raiz, o evento discutiu temas como ASA(A atual conjuntura regional ,estatudal e nacional ), anánalise dos projetos execultados pelo CEDASB e Políticas públicas de desenvolvimento sustentável do camponês .Também foram realizadas oficinas sobre os temas Sistema camponês de produção,Técnologias Sociais para convivência com o semiárido brasileiro,O papel da comissão municipal , Segurança alimentar e Nutricional (SAN) . Houve ainda apresentação do Filme “o veneno esta na mesa”,filme relacionado a campanha nacional contra o uso dos agrotóxicos .A campanha pretende abrir um debate com a população sobre a falta de fiscalização, uso, consumo e venda de agrotóxicos, a contaminação dos solos e das águas e denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, das comunidades rurais e dos consumidores nas cidades.Ouve também depoimentos das famílias beneficiadas,dos monitores de GRH e dos nossos parceiros.A noite cultural foi animada pelo grupo Guardiões do Forró do município de poções da Fazenda pimenteira.
O encontro foi uma oportunidade para discutir questões de grande importância para o Semiárido, avaliando o trabalho desenvolvido nos 15 municípios em que o CEDASB atua.

Cássia, da comunidade de Matansa secretaria da Comissão municipal de Tremedal disse: Foi um a oportunidade única  participar deste evento e , foi muito bom atingiu as minhas expectativa.Toda a metodologia que foi passada falando sobre a questão dos agrotóxicos e o desenvolvimento de  políticas publicas ,tudo isso foi uma formação,mais conhecimento.E foi maravilhoso o encontro do inicio ao fim.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Belezas do Semiárido

 


 


Encruzilhada, comunidade Serra. arquivo do CEDASB foto de Roberto.

arquivo do CEDASB

Foto arquivo do CEDASB, Lagoa da Pedra, Mirante. 

Foto arquivo do CEDASB, Eduarda Tamires.

Intercâmbio de Experiências realizado pelo CEDASB projeto Aguadas parceria com INGÁ, realizado na comunidade de Poço Comprido II.



Agricultora beneficiária dos projetos do CEDASB/ASA. Vitória da Conquista, Poço Comprido I.

Agricultor beneficiário dos Projetos do CEDASB, morador da comunidade de Poço Comprido II, Vitória da Conquista.  Representando a sociedade civil em uma grande conquista.

BAP, instalada pelo CEDASB em Anagé, comunidade Capão.


Comunidade Brejos, Anagé foto de Renato Evangelista.
Arquivo do CEDASB.
Produção de Canteiros de Hortas da Cisterna de Produção. Vereda Nova, Planalto. Foto de Getúlio.
Arquivo  do CEDASB.



Bruaca, Mala de couro cru, para levar em viagem a cavalo e Milhos.Vitória da Conqusita, Poço Comprido I. Foto de Eduarda Tamires. Aquivo do CEDASB.


Arquivo do CEDASB.
Limpeza de Aguadas. Bom Jesus da Serra. Foto Arquivo do CEDASB.


Barreiro Trincheira. Projeto Aguadas.

Semente de Coentro, canteiro de hortas cisterna de produção. Vitória da Conquista. Poço comprido I.
  
Criação de Cabras. Manoel Vitorino. Projeto Aguadas.



Manoel Vitorino

Foto para reforma e ampliação de telhado. Vitória da Conquista. Arquivo do CEDASB. Foto de Claudinei Rodrigues
Parceria que dá certo! CEDASB e Agricultores. Horta feita por beneficiário do Barreiro Trincheira em Manoel Vitorino. Foto Arquivo do CEDASB
Agricultor e seu filho. Beneficiários do Barreiro Trincheira, Projeto Aguadas/CEDASB. Manoel Vitorino.                              Arquivo do CEDASB Derisvaldo Mendes.

GRH em Pau-Brasil, Barra do Choça
Arquivo do CEDASB Geremilson Sousa.

Barreiro Trincheira, Assentamento Pátria Livre, Barra do Choça.
Arquivo CEDASB Terêncio Vieira.
Arquivo do CEDASB. Derisvaldo Mendes.


 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A quem serve a transposição das águas do São Francisco?

"O risco final é que, atravessando acidentes geográficos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da Chapada do Araripe - com grande gasto de energia!-, a transposição acabe por significar apenas um canal tímido de água, de duvidosa validade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulativo, da terra e da política", escreve Aziz Ab´Sáber, geógrafo, professor e escritor, em artigo publicado pela Agência Envolverde. Segundo ele, "no fim, tudo apareceria como o movimento geral de transformar todo o espaço em mercadoria".
É compreensível que em um país de dimensões tão grandiosas, no contexto da tropicalidade, surjam muitas ideias e propostas incompletas para atenuar ou procurar resolver problemas de regiões críticas. Entretanto, é impossível tolerar propostas demagógicas de pseudotécnicos não preparados para prever os múltiplos impactos sociais, econômicos e ecológicos de projetos teimosamente enfatizados.
Nesse sentido, bons projetos são todos aqueles que possam atender às expectativas de todas as classes sociais regionais, de modo equilibrado e justo, longe de favorecer apenas alguns especuladores contumazes. Nas discussões que ora se travam sobre a questão da transposição de águas do São Francisco para o setor norte do Nordeste Seco, existem alguns argumentos tão fantasiosos e mentirosos que merecem ser corrigidos em primeiro lugar. Referimo-nos ao fato de que a transposição das águas resolveria os grandes problemas sociais existentes na região semiárida do Brasil.
Trata-se de um argumento completamente infeliz lançado por alguém que sabe de antemão que os brasileiros extra-nordestinos desconhecem a realidade dos espaços físicos, sociais, ecológicos e políticos do grande Nordeste do País, onde se encontra a região semiárida mais povoada do mundo.
O Nordeste Seco, delimitado pelo espaço até onde se estendem as caatingas e os rios intermitentes, sazonários e exoreicos (que chegam ao mar), abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 quilômetros quadrados, enquanto a área que pretensamente receberá grandes benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio Grande do Norte. Portanto, dizer que o projeto de transposição de águas do São Francisco para além Araripe vai resolver problemas do espaço total do semiárido brasileiro não passa de uma distorção falaciosa.
Um problema essencial na discussão das questões envolvidas no projeto de transposição de águas do São Francisco para os rios do Ceará e Rio Grande do Norte, diz respeito ao equilíbrio que deveria ser mantido entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio - Paulo Afonso, Itaparica e Xingó.
Devendo ser registrado que as barragens ali implantadas são fatos pontuais, mas a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região.
Segue-se na ordem dos tratamentos exigidos pela ideia de transpor águas do São Francisco para além Araripe a questão essencial a ser feita para políticos, técnicos acoplados e demagogos: a quem vai servir a transposição das águas?
Os "vazanteiros" que fazem horticultura no leito dos rios que "cortam" - que perdem fluxo durante o ano - serão os primeiros a ser totalmente prejudicados. Mas os técnicos insensíveis dirão com enfado: "A cultura de vazante já era". Sem ao menos dar qualquer prioridade para a realocação dos heróis que abastecem as feiras dos sertões. A eles se deve conceder a prioridade maior em relação aos espaços irrigáveis que viessem a ser identificados e implantados. De imediato, porém, serão os fazendeiros pecuaristas da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm.
Um projeto inteligente e viável sobre transposição de águas, captação e utilização de águas da estação chuvosa e multiplicação de poços ou cisternas tem que envolver obrigatoriamente conhecimento sobre a dinâmica climática regional do Nordeste. No caso de projetos de transposição de águas, há de ter consciência que o período de maior necessidade será aquele que os rios sertanejos intermitentes perdem correnteza por cinco a sete meses.
Trata-se, porém, do mesmo período que o rio São Francisco torna-se menos volumoso e mais esquálido. Entretanto, é nesta época do ano que haverá maior necessidade de reservas do mesmo para hidrelétricas regionais. A afoiteza com que se está pressionando o governo para se conceder grandes verbas para início das obras de transposição das águas do São Francisco terá consequências imediatas para os especuladores de todos os naipes.
O risco final é que, atravessando acidentes geográficos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da Chapada do Araripe - com grande gasto de energia!-, a transposição acabe por significar apenas um canal tímido de água, de duvidosa validade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulativo, da terra e da política.
No fim, tudo apareceria como o movimento geral de transformar todo o espaço em mercadoria.

Qui, 24 de Março de 2011 13:18

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O CEDASB PARABENIZA A TODOS TRABALHADORES E TODAS TRABALHADORAS RURAIS PELO SEU DIA!

Os adultos se emocionam ao lembrar os momentos difíceis que vivenciaram no passado e os jovens se entusiasmam com as possibilidades que se apresentam para que eles dêem continuidade ao trabalho desenvolvido por seus pais no campo.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Por que o Semiárido é tratado como inviável?

Esse é o solo do semiárido! Muito produtivo.
Foto arquivo do CEDASB
O semiárido, quase sempre, é tratado como inviável, ou seja, como lugar que não serve para nada e seu povo como incapaz.  


Na  realidade,  nem  o  semiárido  é  inviável  nem  seu  povo  é  incapaz. O  que  ocorre  é  que durante muito tempo e, em muitos casos, ainda nos dias de hoje, as únicas políticas oficiais destinadas à região foram aquelas denominadas de “combate à seca”.
São políticas que estavam e estão voltadas para grandes obras, normalmente destinados a assistir aos mais ricos e que vinham unidas a processos     assistencialistas,  voltados para os mais pobres, como doações, esmolas, distribuição de víveres, carros-pipa e processos semelhantes. Estas políticas nunca  tiveram e não  têm  interesse de resolver as questões e
os problemas.   As ações de combate à seca sempre aparecem como  “atos de bondade”, mas  propositalmente  são  criadas  e mantidas  para  garantir  que  o  semiárido  e  seu  povo permaneçam sem vez e sem voz, dependentes. 
Como se sabe, essas políticas, normalmente são ligadas ao voto e mantêm no poder as mesmas pessoas e grupos oligárquicos, através da compra de votos.
Assim, através de  doações  e  políticas  assistencialistas  não  voltadas  para  resolver  os problemas do povo do semiarido, sempre foi mantida e favorecida a concentração da  terra nos  latifúndios,  nos  grandes  projetos  do  agronegócio,  nas  grandes  fazendas  de  gado. Enquanto isso, “muitos agricultores e agricultoras ainda trabalham em terras alheias ou em minifúndios  superexplorados,  fragilizando  sua  própria  segurança  alimentar”  (ASA,  Ceará, 2006).
De  igual  modo,  durante  muitos  anos  foram  construídos  muitos  poços  e  açudes  no semiárido, mas em terras dos ricos e dos fazendeiros. Por isso, em cada seca ocorrida, os ricos permaneciam mais ricos, possuidores e concentradores de mais água em suas terras - com  mais  terra  e  com  mais  poder.  E  os  mais  pobres,  ou  migravam  ou  ficavam  mais
miseráveis.  Há ainda outras ações que  intensificam os problemas do semiarido. É a educação que é dada  nas  escolas,  aos  filhos  e  filhas  dos  agricultores.  Quase  sempre  é  uma  educação descontextualizada, que coloca na cabeça das crianças a mentalidade de que na roça, na área rural e no semiárido não há possibilidade de vida. Pelo que se estuda, debate, lê e se faz  em muitas  escolas,  conclui-se  que  quem  quer  viver  bem  e  dignamente  não  deveria seguir a trilha e a história dos próprios pais e antepassados, mas sim, migrar do semiárido.
Permanecer no semiárido não seria uma ação inteligente, pois ali não há possibilidade de vida digna (BAPTISTA, 2005; MOURA, 2003; RESAB, 2006).
Toda essa problemática é perpassada, de modo cruel, por uma marginalização das mulheres e, por conseguinte, pela ausência de um debate de gênero. 
 (...)
Texto de:
Naidison de Quintella Baptista: Mestre  em  Teologia,  com  graduação  em  Filosofia,  Teologia  e  Educação.  Secretário  Executivo  do  Movimento  de Organização Comunitária (MOC), membro da Coordenação da ASA Bahia e da Coordenação Nacional da ASA.Presidente do CONSEA-Bahia e membro do CONSEA-Nacional  
Carlos Humberto Campos: Graduado em Sociologia, membro da Equipe Técnica da Cáritas Brasileira – Regional do Piauí e membro da Coordenação Nacional da ASA.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Educadores e gestores são capacitados pelo projeto cisternas nas escolas.

CEDASB finaliza etapa de capacitação do projeto cisternas nas escolas o projeto cisternas nas escolas finalizou, em maio, toda a etapa de capacitação das escolas atendidas pela iniciativa, desenvolvida em 3 municípios da microrregião de Vitória da Conquista.
O projeto Cisternas nas Escolas finalizou, no sábado dia 14 de maio, toda a etapa de capacitação dos professores e gestores atendidas pela iniciativa, desenvolvida em Caetanos, Planalto e Vitória da Conquista.
Foram promovidos 13 capacitações de professores  gestores escolares e comunidade escolar , nos quais  pessoas aprenderam lições de convivência com o semiárido, educação contextualizada e de como lidar com as cisternas, para garantir boa qualidade da água e segurança alimentar dos alunos e de todo o corpo docente da unidade escolar beneficiada . O Cisternas nas Escolas é fruto de parceria da ASA com o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) e o Ministério de desenvolvimento Social e combate a Fome (MDS). O projeto já construiu 28 cisternas nas 55 unidades educacionais selecionadas. A meta é, até o final de maio, finalizar a construção das 55 cisternas nas escolas previstas.

EU MATUTO DA ROÇA
CRIADO NO MEIO DO MATO
NUNCA USEI UMA GRAVATA
NUNCA  CARCEI UM SAPATO
MAIS A TÁ EVOLUÇÃO
MIM LEVOU NUMA REUNIÃO
PRA FALÁ DE ALGUNS FATO
ERA UMA TÁ DE UMA ASA
PRA MELHORÁ A REGIÃO
DE FAZER CAIXA PRA NÓIS
E MELHORÁ O SERTÃO
PRA NÃO BEBÊ ÁGUA RUIM
QUE MATA SEDE DE PASSARIM
QUE MINA NO RIBEIRÃO
NÃO É QUE Ô MENINO FALÔ:
“COM ESSA CISTERNA AQUI
VAI TÊ ÁGUA PRA NÓIS
E TAMBÉM PRA NOSSOS FI
INVÉS DE PEGAR ÁGUA NO BARREIRO
SUJA DE ADUBO DE PULEIRO
TER ÁGUA FRIA E BOA AQUI”
NÃO É CÁ PROFESSORA
QUE INSINA OS MEUS MININO
DISSE QUE A DONA DELA
FALÔ PRA SEU CELESTINO
QUE VAI FAZÊ NA ESCOLA
NÃO É COISA DE ESMOLA
PRA MELHORÁ PROS MININO
DISSE QUE COM ESSA ÁGUA
DÁ ATÉ PRA PRANTAR
CEBOLA, TOMATE, CUENTRO
PROS MININO MERENDÁ
AS COISA DA REGIÃO
E NADA DE IMPORTAÇÃO
QUE VEM DE OUTRO LUGAR
MAS PRA CHEGAR A CISTERNA
TEM QUE A POPULAÇÃO
FALÁ COM MANÉ JOAQUIM
QUE MORA NO BUQUERÃO
PRA PODÊ AJUDÁ
NA HORA DE TRABALHÁ
QUE VAI FAZER MUTIRÃO
AUTOR: MANOEL MESSIAS DE OLIVEIRA
GAMELEIRA II
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
14/05/2011

Matéria encontrada também em CEDASB e PMVC.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CEDASB completa 5 anos de lutas e conquistas junto ao povo do Semiárido!

         Em 11 de Maio de 2006 nasce o Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia – o CEDASB!!!
         Oriundo da luta cotidiana de camponeses e camponesas por um semiárido das possibilidades e viabilidades, o CEDASB hoje completa 5 anos de fundação institucional, uma história regada de muita luta, mas também muito amor, empenho, perseverança e doação de seus membros nas muitas conquistas coletivas alcançadas em benefício do povo sertanejo.
        Nesses 5 anos de vida, executamos vários projetos que tem como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida do sertanejo, e sua convivência com a região semiárida. Dentre os projetos que marcaram nossa trajetória destacamos as Cisternas de captação da água das chuvas para consumo humano; as Cisternas de captação da água da chuva para a produção de alimentos e criação de animais; as Cisternas nas Escolas; os Barreiros Trincheira para a dessedentação animal e também para a produção de alimentos; e as Bombas d'água Popular instaladas em Poços artesianos, que desde outrora foram abandonados pelas políticas de governo, inviabilizando seu uso pelas famílias.
          Não se pode deixar de mencionar que essa entidade tem desenvolvido um movimento intenso no campo com suas mobilizações. Registra-se mais de 70 mil pessoas desde as famílias beneficiárias, pedreiros,  Agentes Comunitários Rurais de Saúde articulados e mobilizados no processo de concretização dos projetos nas tantas comunidades acompanhadas pelo CEDASB.
       
Por isso, exclamamos com fervor e amor:


PARABÉNS AO CEDASB!!!! MUITOS ANOS DE VIDA!!!!MUITOS ANOS DE CONQUISTAS!!!.

Contribuição de: Eliane Pereira de Almeida Vale e Eduarda Tamires. 11/05/2011

Comunidade celebra a conquista de tecnologias para convivência com o semiárido

No sábado dia (07) a comunidade do Sobrado, no município de Encruzilhada, realizou uma celebração em comemoração aos benefícios que agricultores e agricultoras familiares receberam através dos projetos gestados pelo CEDASB. A comunidade foi contemplada com três tecnologias executadas pelos seguintes projetos:  Projeto Cisternas, Programa  de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido (P1MC) e o Projeto Aguadas.

Estiveram presentes na comemoração além das famílias beneficiárias, membros da equipe técnica do CEDASB, o Diretor Presidente do CEDASB Sr. Gilvan Coutinho e o Engenheiro Agrônomo Élcio Risério.

Dona Clemeência, Agricultora Beneficiária da Comunidade de Sobrado, Encruzilhada

O dia do Encontro foi marcado pela visita de alguns membros da equipe técnica do CEDASB e outros parceiros. Após uma acolhida , o grupo pôde conhecer o processo de luta da comunidade, que através da mobilização social conquistou projetos e, aos poucos, tem a sua realidade modificada como conta Dona Clemência, “A comunidade aos poucos foi encontrando o caminho da organização através de ações desenvolvidas pela associação e parceiros”. Foi a partir dessas lutas que Dona Clemência e a comunidade puderam reverter a história sofrida em história de conquista e alegria. A agricultora teve a vida marcada por lutas e muito trabalho“Após a chegada da cisterna de consumo humano as coisas ficaram melhor, já tinha água perto de casa, para mim e minhas filhas, depois veio a cisterna de produção e ainda os barreiros, tudo isso junto mudou demais a nossa vida”,  partilha Dona Clemência com o grupo.

Equipe técnica do CEDASB

O evento foi marcado pela história de luta e conquistas de homens e mulheres que fazem do semiárido um lugar viável através das suas experiências.












Do: CEDASB
Texto de Itana Fagundes, Comunicadora Popular do CEDASB.