quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Biodigestor sertanejo é incluído no Banco de Dados da ONU/Habitat


O biodigestor sertanejo acaba de ser incluído no “Banco de Dados da ONU/Habitat para Melhores Práticas”. Além de um importante reconhecimento internacional, a entrada do biodigestor nesse rol permitirá que milhares de pessoas e organizações ao redor do mundo tenham acesso e possam replicar a tecnologia de convivência com o Semiárido adaptada pela Diaconia, que permite a produção de gás de cozinha (biogás) a partir das fezes produzidas pelo gado e outros animais.
Vencedor do Prêmio Caixa Melhores Práticas (2011/2012), o biodigestor sertanejo também concorreu como finalista, em dezembro passado, ao Prêmio Internacional de Dubai de Melhores Práticas. A premiação, promovida a cada dois anos pela ONU/Habitat em parceria com a Municipalidade de Dubai/Emirados Árabes, é reconhecida mundialmente por estimular experiências para melhoria das condições de vida nos assentamentos humanos. Foi através dessa participação que o projeto “Biodigestor: um jeito inteligente de cuidar do meio ambiente”, assinado pela Diaconia, chegou ao Banco de Dados da ONU/Habitat.
“Ficamos felizes em figurar como finalistas na premiação e, principalmente, por ingressar no banco de dados da ONU/Habitat. Essa conquista reforça o sentimento de estarmos contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e, também, com o meio ambiente em todo o mundo”, afirmou o coordenador da Unidade Territorial da Diaconia em Afogados da Ingazeira, Mario Farias.
Projeto
O projeto da Diaconia retrata como o biodigestor sertanejo vem transformando a vida de famílias agricultoras em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú de Pernambuco. Com a utilização do gás produzido a partir das fezes de animais, essas famílias conseguem uma economia real de aproximadamente R$ 40 por mês, quantia que faz toda a diferença em uma região (Semiárido) responsável por 58% da população pobre do País.  Além disso, ao utilizar o biogás, as famílias reduzem drasticamente o desmatamento de árvores da Caatinga para coleta de lenha e produção de carvão vegetal, eliminam o uso do gás butano, dispõem de insumos para a fertilização do solo, entre outros benefícios.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Diaconia

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