É possível conviver de forma sustentável com o semiárido? Um Projeto inovador executado no país está provando que sim. É possível.
Fruto de uma ação desenvolvida pelo Centro de Assessoria do Assuruá (CAA), junto com a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA), os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC), e o governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), o Projeto Cisternas nas Escolas tem como objetivo contribuir para a cidadania de mais de quatro mil pessoas de 13 municípios baianos com piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Projeto tem como meta construir até 2011 cisternas para consumo humano em 43 escolas e nas residências de 811 famílias das crianças pertencentes a essas unidades educacionais. Para que isso seja possível, o Projeto está utilizando a tecnologia para captação de água da chuva, aliando assim dois importantes aspectos: o estímulo a uma educação contextualizada para convivência com o semiárido e a oferta de água potável para a população. Também estão sendo implantadas, a partir da construção das cisternas, hortas comunitárias nas escolas a fim de promover segurança alimentar na região.
Para garantir que a água potável chegue para o semiárido brasileiro, trazendo cidadania e esperança para aqueles que mais precisam, o Projeto prevê que as unidades escolares, que deverão receber cisternas com capacidade de 30 mil litros, se enquadrem em critérios estabelecidos pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e da Educação. As escolas devem se encontrar obrigatoriamente na zona rural do semiárido, possuir sede própria, telhados construídos em telhas de barro e, no máximo, 32 alunos e não ter acesso à água. Já as famílias beneficiadas com cisternas de 16 mil litros devem estar inscritas no Programa Bolsa Família, ter considerável número de crianças de 0 a 6 anos, idosos, deficientes físicos e mulheres como chefes de família.
Fonte: CAAcom
Esse projeto é uma extensão louvável de acesso a água de qualidade. Afinal, garantir a saúde das crianças é o nosso dever enquanto sociedade civil, e principalmente do Estado.
ResponderExcluirO projeto Cisternas nas Escolas vem ocupar um espaço e abrir um debate importante sobre Educação Contextualizada. É importante difundirmos essa idéia, trazer para pauta do Estado experiências como esta da ASA que tem contribuido de forma significativa para convivência com o semiárido.
ResponderExcluirAbraço a tod@s,
Climério
Conhecer o clima onde se vive é a melhor forma de aprender a conviver com ele. A ASA tem essa experiência da Educação Contextualizada com a missão de levar junto com ela, água de boa qualidade às escolas.
ResponderExcluirEduarda Tamires.
Esse projeto cisternas nas escolas é sem dúvida mais um grande desenvolvimento para o semárido, como ja vem acontecendo com as cisternas de consumo e produção, e com essa iniciativa de trabalhar uma educação contextualizada vai com certeza melhora a qualidade de vida das pessoas que moram no campo.
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