Sec. Mara Morais discursa no auditório do SUCAB. Foto: Rodrigo de Castro/CEDASB |
Na última quinta-feira (9), foi
realizada, no auditório do SUCAB em Salvador, uma solenidade em celebração da
assinatura do convênio entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate a
Pobreza – SEDES, e diversas organizações da sociedade civil do estado da Bahia,
objetivando a construção de 27 mil cisternas de 16 mil litros para consumo
humano no Semiárido. Tais entidades, vencedoras do Edital de Seleção Pública nº
002/2012 – Cisternas de Consumo, irão receber do governo repasses na ordem de
R$ 41 milhões para a execução do projeto.
Estiveram presentes os
representantes de 17 organizações e entidades da sociedade civil de várias
regiões do estado, servidores da SEDES e lideranças políticas, que enalteceram
a importância da cisterna de consumo humano para as políticas de enfrentamento
da seca e a convivência com o Semiárido. A secretária Mara Morais enfatizou
ainda o caráter estruturante do projeto, citando a importância de utilizar a
cisterna de placas. “Se nosso objetivo fosse apenas armazenar a água, a
cisterna de polietileno serviria [aos propósitos do projeto]. Mas se o nosso
objetivo é promover o desenvolvimento social, a cisterna de polietileno não é
adequada, porque ela não envolve a comunidade, não [promove] troca de
experiências, não deixa os recursos dinamizando a economia [local]”.
O município de Vitória da
Conquista irá receber dentro desse projeto 2.070 cisternas, ficando sob
responsabilidade do CEDASB – Centro de Convivência e Desenvolvimento
Agroecológico do Sudoeste da Bahia a construção, a capacitação das famílias, dos
agentes de saúde e dos pedreiros. O
Presidente do CEDASB, Everaldo Mendonça, ressalta o papel significativo que a
cisterna de consumo humano exerce na oferta de água em momentos críticos de
estiagem. “A cisterna de 16 mil litros, quando cheia, garante água potável para
a família realizar suas necessidades básicas, seja beber, cozinhar, tomar
banho, por cerca de 6 a 8 meses e isso ajuda bastante no processo de convivência
com a seca”. A expectativa é que nas próximas semanas o projeto comece a ser
implementado em todo o semiárido baiano.
Rodrigo de Castro Dias, Comunicador Popular ASA/CEDASB, com informações da Ascom/SEDES
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